Angelina Jolie voltou ao trabalho apenas quatro dias após realizar uma cirurgia para retirada dos seios chamada mastectomia preventiva, revelou Kristi Funk, a médica da atriz.
De acordo com o jornal "The Sun", a médica afirmou que Jolie já se sentia melhor poucos dias após o procedimento, feito para prevenir o câncer de mama, doença que causou a morte da mãe da artista.
"No quarto dia após a mastectomia dela, eu fiquei feliz de encontrá-la não apenas animada e com energia, mas com as paredes de casa cobertas com storyboards recentes do próximo projeto que ela está dirigindo", contou Funk.
Na época, Jolie ainda estava em recuperação, dando atenção aos cuidados pós-cirúrgicos. "Enquanto ela falava, seis drenos estavam presos aos seus seios, três de cada lado, amarrados a um cinto elástico em sua cintura", contou a profissional de Pink Lotus Breast Center, onde Jolie se tratou.
Para Funk, a disposição da atriz após a cirurgia veio da atitude dela em relação à situação. "Eu acredito que a recuperação reflete as expectativas. E Angelina esperava se sentir bem, ser ativa".
A médica ainda explicou mais sobre os procedimentos feitos pela Jolie, que se estenderam de fevereiro até abril. Segundo ela, o processo de reconstrução dos seios da artista começou no quinto dia do pós-operatório.
"No dia seguinte [à visita], ela recebeu a primeira injeção de solução salina nas próteses, dando início ao processo que iria gradualmente preparar os tecidos para o estágio final das operações, a reconstrução. Quatro dos seis drenos foram removidos", contou Funk.
O tratamento continuou nas semanas seguintes, disse a médica. "Quatro dias depois, os últimos dois drenos foram removidos. Uma segunda injeção de solução salina ocorreu no dia 4 de março. A operação final aconteceu no dia 27 de abril, dez semanas após a mastectomia. Era a reconstrução dos seios com implante, que foi extremamente bem sucedida, trazendo um fim à jornada cirúrgica dela".
Mastectomia
Angelina Jolie escreveu um artigo para o "New York Times" com o título "Minha opção médica" explicando que passou por uma dupla mastectomia preventiva para reduzir o risco elevado de câncer, e que decidiu passar pela operação porque tem uma mutação genética que aumenta o risco de câncer.
Em seu caso, a mutação genética, conhecida como BRCA1, representava 87% de possibilidades de desenvolver um câncer de mama e 50% de padecer um câncer de ovários.
No texto, Jolie falou sobre o quanto aprendeu com Pitt, e o descreve como "amoroso e solidário", além de companheiro por estar ao seu lado durante todas as cirurgias.
"Eu me sinto segura de que fiz uma escolha dura e que de maneira nenhuma diminui minha feminilidade", disse ela. "Para qualquer mulher que esteja lendo isso, espero que isso ajude você a saber que tem opções", afirmou.
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