A queda do avião, no dia 17, matou todos os 298 a bordo enquanto a aeronave sobrevoava uma região dominada por rebeldes pró-Rússia na Ucrânia.
A queda do avião, no dia 17, matou todos os 298 a bordo enquanto a aeronave sobrevoava uma região dominada por rebeldes pró-Rússia na Ucrânia. Analistas militares independentes disseram nesta quarta-feira (23) que o tamanho, disposição, forma e número de estilhaços visíveis em um pedaço da fuselagem do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia indicam o uso de um sistema de mísseis como o SA-11, apontado por analistas dos Estados Unidos como a arma utilizada para derrubar a aeronave. A queda do avião, no dia 17, matou todos os 298 a bordo enquanto a aeronave sobrevoava uma região dominada por rebeldes pró-Rússia na Ucrânia. Konrad Muzyka, analista do Centro de Análises sobre Defesa IHS Jane, disse que o número de buracos visto nos pedaços da aeronave siginigica que apenas uma arma com poder de fragmentação como o SA-11 poderia ter sido usado. “O Buk tem uma ogiva de 70 kg que explode e manda estilhaços para fora”, explicou. O fato de os buracos serem voltados para dentro confirma que a explosão aconteceu do lado de fora do avião Justin Bronk, um analista militar do Royal United Services Institute, disse que “o tamanho dos buracos é bastante amplo, de acordo com o que você esperaria de um míssil grande como o SA-11.” Autoridades da inteligência dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira (22) que acreditam que separatistas ucranianos provavelmente derrubaram o avião da Malaysia Airlines "por engano". As autoridades americanas também disseram que não sabiam que os separatistas possuíam mísseis SA-11 russos até a queda do avião. As autoridades afirmaram que a conclusão delas foi sustentada por conversas interceptadas de separatistas pró-russos conhecidos, cujas vozes foram verificadas por agências norte-americanas. Os interlocutores inicialmente se gabaram sobre a derrubada de um avião de transporte, mas depois reconheceram que poderiam ter cometido um erro, disseram os funcionários. Imagem: DivulgaçãoA queda do avião, no dia 17, matou todos os 298 a bordo enquanto a aeronave sobrevoava uma região dominada por rebeldes pró-Rússia na Ucrânia. As autoridades de inteligência afirmaram nesta terça-feira que tinham relatos de que dezenas de aviões foram alvejados em áreas controladas pelo separatistas durante dois meses de combates entre as forças governamentais e rebeldes ucranianos. Dois deles eram grandes aviões de transporte, disseram os funcionários. Um deles afirmou que até o avião da Malaysia Airlines ser atingido, a maioria, se não todos os aviões que foram alvos, voava a baixa altitude.