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Aliança com tucanos em SP pode afastar Marina de campanha

Publicada em 07 de Junho de 2014 �s 09h14


A decisão do diretório de São Paulo do PSB de aprovar a aliança com a candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) pode fazer a candidata a vice da chapa, a ex-senadora Marina Silva, a se afastar das atividades da campanha presidencial de Eduardo Campos no estado, disseram ontem aliados. A crise é mais um problema para a candidatura de Campos, que caiu quatro pontos na pesquisa Datafolha divulgada ontem. O ex-governador de Pernambuco conta com a popularidade de sua vice para se tornar conhecido. saiba mais Serra diz que não se sente frustrado e que ainda tem muito jogo pela frente Dilma continua em queda e rivais não sobem, diz Datafolha Aécio conquista apoio do PMDB e mais sete partidos no Rio Aécio diz que diferença entre ele e Campos é nunca ter apoiado o governo PT Pouco diálogo afasta sindicatos de Dilma e os aproxima de Campos e Aécio Leia mais sobre Eleições 2014 O indicativo de apoio a Alckmin foi aprovado por unanimidade pelo diretório de São Paulo, na manhã de ontem. À tarde, Campos e Marina, que exige uma candidatura própria no estado, reuniram-se reservadamente para discutir o tema. Os dois decidiram na conversa que não jogarão a toalha e ainda vão trabalhar para tentar viabilizar um nome do PSB para a eleição paulista. O ex-governador de Pernambuco se comprometeu a chamar o presidente do partido no estado, Márcio França, para uma conversa. — Nós lamentamos a decisão. Foi um erro histórico na nossa avaliação — afirmou João Paulo Capobianco, que coordenou a campanha presidencial de Marina, em 2010. A decisão aprovada pelo diretório estadual terá que ser levada à convenção marcada para o dia 21, mas o placar da votação de ontem indica que a chance de reversão do quadro é muito baixa. Estavam presentes 132 dos 156 integrantes do diretório, e todos se manifestaram a favor do apoio aos tucanos. Porta-voz nacional da Rede, o ex-deputado federal Walter Feldman foi o único aliado de Marina que discursou no evento de ontem. — É uma contradição com o plano nacional. Alckmin está desgastado — afirmou Feldman. Nos discursos, França foi aclamado como vice da chapa de Alckmin, mas a questão ainda não está definida. O PSB pode ficar com a vaga ao Senado, se o governador paulista conseguir também o apoio do PSD, de Gilberto Kassab. A única condição aprovada para fechar a aliança é que o PSDB aceite incorporar ao seu programa de governo quatro pontos definidos pelo partido, entre eles um que trata de sustentabilidade. Os líderes do PSB que discursaram ontem também destacaram a possibilidade de Alckmin ficar constrangido em negar apoio a Campos na disputa presidencial tendo um vice da legenda do ex-governador de Pernambuco. França afirmou que a candidatura própria não pôde se realizar porque a Rede não apresentou um nome viável. O presidente estadual do PSB havia se lançado como candidato, mas foi vetado pelos aliados de Marina. — A gente ajuda o Eduardo e a Marina se tiver em São Paulo um palanque consistente. O Geraldo, com a força dele no interior, permite que o Eduardo se sinta mais seguro — disse França.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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