Piaui em Pauta

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A média de 24% está acima do nível permitido ou não são autorizados

Agrotóxicos em produtos expostos nos supermercados preocupa gestores

Publicada em 29 de Maio de 2013 �s 13h11


  												Seminário sobre  Agrotóxicos						 (Foto:Cyntia Veras/Sesapi)					Seminário sobre Agrotóxicos (Foto:Cyntia Veras/Sesapi)

No segundo dia do Seminário Estadual sobre Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (Vigiagrotoxico), realizado pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), a Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) participou da mesa temática sobre o papel das instituições estaduais e de controle social na gestão, regulação, fiscalização e controle de defensivos agrícolas. O evento está sendo realizado no Diferencial Buffet, durante todo o dia.

A quantidade de agrotóxicos nas culturas analisadas em supermercados de Teresina tem preocupado os gestores estaduais. A média de 24% está acima do nível permitido ou não são autorizados para aqueles tipos de produtos. O dado, ainda parcial, é do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foi divulgado pela diretora da Divisa, Tatiana Chaves, durante o seminário.

Os dados são preocupantes, uma vez que esse tipo de veneno pode causar sérios riscos à saúde humana, que poderão variar desde sintomas como dores de cabeça, alergia e coceiras, até distúrbios do sistema nervoso central, hepatopatias e câncer, nos casos mais graves de exposição, como é o caso dos trabalhadores rurais. “Apesar de o percentual ter sido alto, nós já avançamos muito. Os comerciantes estão preocupados com esta realidade e estão tentando fazer o rastreamento até aos produtores, garantindo assim a implantação das boas práticas agrícolas”, disse Tatiana Chaves.

A Vigilância Sanitária do Estado tem desenvolvido ações que visam minimizar os riscos da população com o uso dos agrotóxicos. “Dentre as principais, estão as visitas de campo, com orientações e coleta de material biológico nos municípios, o monitoramento da água e as condições de trabalho dos trabalhadores, a participação em Seminários com palestras sobre os efeitos do agrotóxico na saúde do trabalhador e meio ambiente, em parceria com Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Fetag, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Inpev, Prefeituras (secretarias de Educação, Abastecimento, Saúde e Meio Ambiente) e os cursos de Saúde do Trabalhador para Atenção Básica, ministrados desde 2006”, destacou a gestora.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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