O projeto de subdelegação dos serviços de água e esgotamento sanitário em Teresina foi tema de audiência pública promovida na manhã desta terça-feira (20), na Câmara Municipal. O presidente da Agespisa, Antonio Filho, participou do evento e explicou os detalhes da proposta que visa universalizar os serviços na capital.

Antonio Filho ressaltou para os vereadores que a Agespisa não tem mais condições de realizar os investimentos necessários em Teresina. “A média histórica de avanço no atendimento tem sido de 0,3%, quando deveria ser 6%. A Prefeitura de Teresina tem cobrado resultados e a Agespisa está sujeita a multas se não conseguir cumprir as metas estabelecidas no contrato com o município”.

Durante a audiência, o presidente explicou que o novo projeto não prevê aumento da tarifa ou demissão de servidores. “De acordo com a proposta, a  Agespisa  continua com o controle do saneamento, mas teria uma parceira do setor privado para realizar os investimentos nas áreas que mais precisam”, disse Antonio Filho.

O gestor garantiu que o projeto de subdelegação dos serviços de água e esgoto não representa ameaça ao patrimônio da Agespisa, e que todos os investimentos realizados pela subdelegatária serão incorporados pela companhia. “Será elaborada uma agenda de divulgação do projeto para a sociedade, entidades e todos os órgãos públicos. Nosso objetivo é dar maior transparência possível ao projeto”, disse.

Além dos vereadores, a audiência pública contou com as presenças dos servidores da Agespisa, do diretor da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina (Arsete), Paulo Vilarinho, e do secretário municipal de Planejamento, Washington Bonfim.

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