A Caixa Econômica Federal começou nesta segunda-feira (18) o calendário de pagamentos da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, para pessoas afetadas pela crise do coronavírus. Em Teresina, filas para sacar o benefício começaram a se formar em frente às agências três horas antes do início do expediente. O calendário da segunda parcela vale apenas para quem recebeu a primeira parcela até 30 de abril.
Na agencia da Caixa da Avenida Joaquim Nelson, bairro Dirceu, na Zona Sudeste de Teresina, grades de proteção foram instaladas para evitar aglomeração. As filas já eram extensas três horas antes do inicio do expediente. A dona de casa Aline Cristina Monteiro relatou que chegou por volta das 7h para tentar sacar o benefício.
“Não sei se vou conseguir, da última vez esperei até as 14h [para sacar o auxílio]. Pelo menos melhorou agora, da outra vez eu fiquei no sol e agora tem uma tenda na porta da agência. Resolve muita coisa [o auxílio emergencial]. A gente estava precisando, minha filha é bebê ainda, e comprei fralda, outras coisas que a gente estava precisando, alimentos, essas coisas”, explicou.
Veja calendários de pagamento
O pagamento iniciado nesta segunda é apenas para os beneficiários do programa Bolsa Família cujo NIS é terminado no número 1. Na terça, deverão ser pagos os recursos aos beneficiários do bolsa com NIS terminado em 2.
Os trabalhadores que estão no Cadastro Único e não recebem o Bolsa Família, bem como os que se inscreveram no Auxílio Emergencial através do site ou aplicativo, começam a receber a parcela apenas na quarta-feira (20).
Decretos determinam distanciamento social
Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, como na capital piauiense, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas.
Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Escolas, universidades e a maior parte do comércio, assim como serviços públicos, suspenderam as atividades. Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.