Publicada em 18 de Novembro de 2015 �s 15h02
A professora americana Phd em Literatura e Linguagens Africanas, Cheryl Sterling, abordará a articulação da negritude nos movimentos de arte negro e quilombolas durante conferência de abertura do África Brasil. Até o próximo dia 20, o evento discutirá a história e cultura afrodescendentes através de minicursos, conferências e palestras. Atividades culturais e o som de Daniela Aragão e Assis Bezerra ainda marcarão a noite de abertura do evento, nesta quarta-feira (18), a partir das 18h, no auditório do SEBRAE, localizado na avenida Campos Sales, em Teresina.
Sterling é professora universitária nos Estados Unidos e há aproximadamente 30 anos pesquisa sobre a temática. Sobre a conferência de abertura, ela afirma que vai “falar sobre como a difamação da negritude começou e como diferentes movimentos do Brasil e dos Estados Unidos usam a literatura e a poesia para mudar essa percepção”, disse a professora.
“Ela dá aula numa universidade localizada no Harlem, um bairro de Manhattan, em Nova Iorque, onde estão os mais importantes pensadores, pesquisadores e teóricos em um dos principais centros de estudos afrodescendentes no mundo”, afirmou o professor Élio Ferreira, organizador do África Brasil. Professores de instituições de ensino piauienses, nacionais e internacionais contribuirão com o debate sobre literatura afro, escravidão, poesia, religiões, além de violência e igualdade racial, entre outros temas.
O prof. Dr. Adelmir Fiabani, por exemplo, é docente da Universidade Federal Fronteira Sul, no Rio Grande do Sul, e coordenará um simpósio sobre comunidades quilombolas. Desde 2011, Fiabani trabalha com formação de professores sobre história e cultura afrodescendentes através de pesquisas em 15 comunidades quilombolas em 8 municípios gaúchos. “Um acadêmico que já desenvolve pesquisas sobre a história e cultura afrodescendente na universidade será um professor que desenvolverá projetos nesse sentido dentro das escolas e também vai lutar contra o racismo, o preconceito e por uma sociedade muito mais equânime”, disse Fiabani.
No dia 19, a beleza da arte afrodescendente tomará de conta do campus Torquato Neto com exposição dos desenhos e pinturas de Eliane Leão, roupas e design afros da Zabelê Modas e das caricaturas do Dino Alves. No mesmo dia, uma roda de poesia e tambores por Wanderson Lima, Carlos Emílio Lima e Welington Soares comporão um show literário e musical. O IV Encontro Nacional de Literaturas, Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Africanas ou África Brasil 2015 está em sua quarta edição e é organizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Confira a completa.
Mais de 31% da população piauiense vive na zona rural e Governo do...
Perito acusado de estuprar crianças dentro de condomínio em...
Campanha 21 Dias de Ativismo: Ônibus Lilás leva atendimento e...
Polícia do Piauí prende suspeitos de atuar em falsa central...
Ex-Fluminense-PI, Michel morre aos 33 anos em acidente de carro na...
Badespi lança campanha Natal Solidário e arrecada doações para...
Lula abre G20 com agenda focada em combate à fome, clima e reforma...
