Piaui em Pauta

-
-

Aécio diz que propor reforma do futebol agora é oportunismo

Publicada em 12 de Julho de 2014 �s 09h09


 O candidato à Presidência pelo PSDD, Aécio Neves, criticou nesta sexta-feira (11) manifestações recentes de sua adversária, a presidente Dilma Rousseff, e do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, de reformar o futebol brasileiro. Em mensagem no Facebook, o tucano disse que, embora o esporte precise de uma "profunda reformulação", "não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo". saiba mais Máfia vendia ingresso da Copa vindo da CBF em agência de Copacabana, diz MP Segurança no último jogo da Copa em Brasília terá 3,5 mil homens Brasil disputa 3º lugar contra Holanda por saída honrosa da Copa em casa Felipão volta a elogiar trabalho da seleção e deixa futuro em aberto Argentinos enfrentam fila na fronteira e até 36h de estrada para chegar ao Rio Leia mais sobre Copa 2014 "E nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma "futebras". Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos torcedores", escreveu. A defesa de mudança na gestão do futebol por parte do governo surgiu nesta semana, após a derrota de 7 a 1 do Brasil para a Alemanha, na terça (8). No dia seguinte, Dilma defendeu a "renovação" na organização do esporte numa entrevista concedida à rede de televisão americana CNN, exibida nesta quinta (10). Dilma defendeu que os jogadores brasileiros continuem no Brasil para que os estádios construídos para a Copa continuem rentáveis. "Nós construímos estádios para nós mesmos. O Brasil não quer continuar exportando jogadores de futebol. Exportar jogadores significa que nós desistimos da principal atração que ajuda os estádios a ficarem cheios", disse. Nesta quinta, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu uma presença maior do governo na gestão do futebol no país. "O esporte é matéria de interesse público e nacional e hoje estamos promovendo um esforço para rediscutir esse tema e retomar o protagonismo do esporte brasileiro. Temos pouca ingerência na regulamentação principalmente da gestão do clubes e acho que precisamos ter alguma presença. Não para nomear dirigente, interventor, mas para que em determinadas situações o Estado possa preservar o interesse nacional e público", disse. Antes, Aldo lembrou que após a redemocratização do país, "surgiu um clamor" contra a presença do Estado no esporte e no futebol, que remetia ao período da ditadura militar. "Surgiu uma legislação que tirou completamente o Estado e entregou o futebol praticamente ao mercado, aos grandes empresários e aos dirigentes, que passaram a gerir o futebol sem qualquer interferência do Estado", criticou o ministro, que disse ser contra a ausência do Estado.

» Siga-nos no Twitter

Tags:

Fonte: Vooz �|� Publicado por:
Comente atrav�s do Facebook
Mat�rias Relacionadas
Publicidade FSA
Publicidade FIEPI
Publicidade Assembléia Legislativa (ALEPI)