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Aécio diz não ter constrangimento em manter programas sociais do PT

Publicada em 16 de Julho de 2014 �s 20h00


Aécio Neves é sabatinado por jornalistas de Folha, UOL, SBT e rádio Jovem Pan Aécio Neves é sabatinado por jornalistas de Folha, UOL, SBT e rádio Jovem Pan Imagem: ReproduçãoAécio Neves é sabatinado por jornalistas de Folha, UOL, SBT e rádio Jovem Pan O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (16) que, se for eleito em outubro, não terá o "menor constrangimento" em manter os programas sociais criados pelo PT no governo federal, como o Bolsa Família e o Mais Médicos. O presidenciável participou de sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan em São Paulo. Política e administração pública é você copiar as coisas que dão certos e aprimorá-las. [...] Não tenho o menor constrangimento de mantê-los e aprimorá-los [os programas socias do PT]" Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência saiba mais Justiça Eleitoral suspende comercial de classificados estrelado por Tiririca MP quer barrar 289 candidaturas de 20 estados pela Lei da Ficha Limpa Começa nesta terça prazo para eleitor que quiser pedir voto em trânsito Ministério Público Eleitoral rejeita 414 pedidos de candidatura Desempenho de candidatos a presidente com pouco tempo de TV pode garantir segundo turno Leia mais sobre Eleições 2014 Segundo o senador do PSDB, é normal na política "copiar" os projetos que deram certo e aprimorá-los. Na tentativa de dissipar os boatos que afirmam que há risco de extinção do Bolsa Família caso a oposição vença as eleições deste ano, Aécio reafirmou que o programa de transferência de renda criado no governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) será mantido por sua eventual gestão. "Política e administração pública é você copiar as coisas que dão certo e aprimorá-las. [...] Não tenho o menor constrangimento de mantê-los e aprimorá-los [os programas socias do PT]", disse o candidato tucano na entrevista. "O Bolsa Família, no nosso governo, vai continuar. O que eu quero é tirá-lo do programa eleitoral. O que eu quero é transformá-lo em programa de Estado", complementou. Indagado pelos jornalistas sobre as polêmicas geradas no país com a contratação de profissionais cubanos para o programa Mais Médicos, o presidenciável do PSDB disse que, na hipótese de ser eleito, irá manter a iniciativa federal, inclusive com os médicos da ilha caribenha. Ele, no entanto, afirmou que criará novas regras para o programa, entre as quais isonomia de salários entre os profissionais estrangeiros e passar a exigir que os médicos de Cuba se submetam ao exame de revalidação do diploma, uma das principais exigências das entidades médicas brasileiras. "Vamos manter o Mais Médicos, mas vamos estabelecer novas regras. Não vamos aceitar as regras impostas por Cuba. Vamos estabelecer condições para que eles [profissionais estrangeiros] se submetam ao Revalida [Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras]", prometeu. Medidas impopulares Em meio à sabatina, Aécio Neves foi confrontado com uma declaração que deu durante jantar com empresários, em abril. Na ocasião, diante de uma plateia que representa fatia significativa do Produto Interno Bruto (PIB), o candidato do PSDB havia afirmado que estava preparado para tomar "decisões necessárias", ainda que "impopulares", para reestruturar o país. Nesta quarta, os jornalistas questionaram ao tucano quais seriam as medidas impopulares que ele estava disposto a promover caso seja eleito. Aécio, entretanto, não detalhou a que decisões estava se referindo quando falou aos empresários sobre medidas impopulares. Ele se limitou a dizer que se vencer a disputa presidencial não irá governar com os olhos nas curvas de popularidade. Aécio destacou que durante o governo Lula, apesar de o ex-presidente ter obtido índices recordes de popularidade, ele não capitaneou processos de reformas no país. "O que eu quis dizer [quando falou que estaria disposto a promover medidas impopulares] é que não vou governar com os olhos nas curvas de popularidade. O presidente Lula teve em período de seu governo [uma popularidade] que pouquíssimos outros governantes vão encontrar. [...] Se tivesse havido vontade para fazer reformas necessárias, o Brasil estaria em situação diferente da que está agora", enfatizou. "Reestatização" Perguntado sobre possíveis novas privatizações em seu governo, Aécio disse acreditar que aquilo que “precisava ser privatizado” já foi. “O que vou fazer, quando eu assumir o governo, se eu vencer as eleições, é reestatizar empresas públicas que hoje foram privatizadas por interesses escusos. A Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros. Nós vamos restabelecer a meritocracia na gestão publica, a qualidade”, afirmou. Futebol e Copa Ao ser questionado pelos mediadores da sabatina sobre se estaria disporto a apoiar a criação de uma agência reguladora para o futebol, Aécio disse ser a favor de uma lei de responsabilidade no esporte. Ele destacou, no entanto, ser contra intervenções estatais no futebol. O tucano também disse que, no começo da Copa do Mundo, o governo federal tentou se "apropriar" do êxito inicial da Seleção brasileira no Mundial da Fifa. “Eu achava que a presidente [Dilma] iria pegar no telefone e convidar os membros da comissão técnica, os jogadores, para tomar um café com ela. Se tivessem ganhado, ela seria a primeira a cumprimentá-los [...]. É mais uma demonstração da tentativa de utilização política da Copa”, declarou. FHC Aécio também foi confrontado com dado de pesquisa recente do Instituto Datafolha que aponta que 57% dos eleitores informam que jamais votarão em candidato apoiado por Fernando Henrique Cardoso. Ele foi questionado se, mesmo diante desse dado, mostrará o ex-presidente em sua propaganda eleitoral pedindo voto. Sem responder à pergunta, ele disse que a companhia de FHC tem lhe dado muita alegria e é uma “inspiração”. “Se esse número [57%] é real, é uma tremenda injustiça. O que o presidente Fernando Henrique fez para o Brasil é o que possibilitou que o governo do presidente Lula existisse e tivesse os indicadores que teve. Não teria governo de presidente Lula sem o governo do FHC”, declarou.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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