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Aécio apresentará nomes para um projeto de governo em agosto

Publicada em 03 de Junho de 2014 �s 10h20


Aécio reafirmou que pretende cortar o número de ministérios do Executivo, passando dos atuais 39 para cerca de 20. Aécio reafirmou que pretende cortar o número de ministérios do Executivo, passando dos atuais 39 para cerca de 20. O pré-candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves disse nesta segunda-feira (2) que pretende apresentar em agosto pessoas de sua equipe de colaboradores para vão elaborar um "novo projeto de governo", a ser implementado caso vença as eleições. Em entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura, ele evitou, no entanto, antecipar que nomes escolheria para ministérios, como o do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga para a Fazenda. Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarAécio reafirmou que pretende cortar o número de ministérios do Executivo, passando dos atuais 39 para cerca de 20. "Não há nenhuma definição em relação ao Ministério da Fazenda. Quero sim a partir de agosto, setembro, que temos uma equipe extremamente qualificada [...] Nós precisamos reverter as expectativas negativas que temos hoje", afirmou, em referência aos atuais indicadores econômicos. "As expectativas positivas que um time como esse possa gerar será extremamente importante para que nós possamos um ambiente adequado no início do governo para colocar a casa ordem, qualificando os gastos públicos e acabando com o enorme desperdício que existe hoje", completou depois. Durante a entrevista, Aécio reafirmou que pretende cortar o número de ministérios do Executivo, passando dos atuais 39 para cerca de 20. Ele elogiou várias vezes a reforma administrativa implementada em Minas Gerais por seu ex-secretário e sucessor no governo estadual Antonio Anastasia, que deverá coordenar seu programa de governo. "Algumas áreas que deixarem de ter um ministério específico, não significa que aquelas ações não terão uma prioridade para o governo. Ao contrário, eu acho que em alguns momentos você tirar a estrutura ministerial, estabelecer metas para cada uma das áreas do governo, você vai ter muito mais efetividade nos resultados", afirmou. Drogas, campanha, alianças e governabilidade Durante o programa, Aécio disse que falará a "verdade" durante a campanha e criticou o "submundo da política" que o ataca, sobretudo na internet. Ele negou ter usado cocaína ao ser questionado sobre uso de drogas. "Jamais", respondeu a um dos entrevistadores. "Claro que não. Eu tenho uma vida da qual eu me orgulho muito. Sou homem do meu tempo, nunca vesti um figurino de um político tradicional, nunca deixei de ter as minhas relações pessoais, nunca deixei de ser alguém de bem com a vida, tenho uma família extraordinária, busquei dedicar à política a minha vida integralmente", disse. Questionado sobre a disputa eleitoral, disse enxergar convergências com o pré-candidato do PSB Eduardo Campos. Questionado, porém, sobre eventuais diferenças, respondeu: "Nunca participei do governo do PT, por exemplo". Noutra parte da entrevista, Aécio foi indagado se governaria com o PMDB e como faria para obter apoio no Congresso. O pré-candidato pregou "Acho natural que forças que estão na oposição se unam", citando inclusive o PSB. "Eu quero ter apoio, o apoio você não nega, mas o apoio não quer dizer dessas figuras no centro do governo", afirmou. Em vários momentos, o tucano disse ser preciso "encerrar com o ciclo do PT no poder", com críticas à distribuição de cargos no governo para obter apoio político. "Mais quatro anos de governo do PT será extremamente grave para todos nós, grave para a própria democracia", disse. Propostas Durante o programa Aécio enumerou uma série de propostas que pretende implementar caso eleito. Uma delas, referente ao sistema tributário, seria a criação de uma secretaria extraordinária que apresentasse em até 6 meses uma proposta pra simplificar o pagamento de impostos e contribuições pelas empresas. Ele afirmou, porém, ser "irreal" diminuir impostos "imediatamente", por causa do aumento recente de gastos federais, segundo disse. "A primeira etapa é a simplicação [...] para que haja a abertura de espaço fiscal para iniciarmos um processo horizontal da carga tributária", disse, acrescentando que a redução seria possível "a médio prazo". Outras propostas, referentes à reforma política, seriam por fim à reeleição, fixar todos os mandatos em cinco anos e fazer coincidir as eleições para todos os cargos eletivos. Outra ideia é implementar uma cláusula de desempenho, para somente partidos que alcançassem um número mínimo de deputados tivessem direito a tempo de propaganda na TV e fatia no Fundo Partidário. Por último, a instituição do voto distrital misto, em que metade dos deputados são escolhidos em regiões menores do estado. Em relação aos atuais programas de governo, repetiu que pretende manter a atual política de rajuste do salário mínimo e estender por seis meses o recebimento do Bolsa Família para beneficiários que ultrapassarem a renda máxima permitida. Em relação ao Mais Médicos, disse que pretender pagar aos cubanos o mesmo salário pago aos demais estrangeiros.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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