O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos criminalistas mais conhecidos do Brasil, falou sobre como entrou na defesa do engenheiro e empresário Jivago Castro, que pretende entrar com ação judicial contra um jornalista piauiense (por acordo feito através da promotora Clotildes Carvalho, o portal não cita o nome).
Esse jornalista publicou uma série de matérias, notas e informações insinuando que Jivago Castro é um dos suspeitos de estar envolvido no ‘Caso Fernanda Lages’, mesmo após a própria Polícia que investiga a morte da jovem estudante de 19 anos ter dito que o engenheiro não é colocado como suspeito. Jivago, ofendido e com sua imagem arranhada, contratou um advogado de peso.
Kakay aproveitou para explicar que não foi contratado por Jivago para atuar no Caso Fernanda Lages, já que nem suspeito ele é. Jivago foi ouvido pela Polícia porque é o engenheiro responsável pela obra do TRT, por onde Fernanda entrou, pouco antes de aparecer morta na obra do MPF. “O Jivago já se colocou a disposição da Polícia, disse que quer ajudar nas investigações. Mas não tem qualquer envolvido neste caso”, afirmou.
Segundo o advogado, a sua contratação se deve exclusivamente ao processo que pretende mover contra o jornalista. “Hoje vivemos uma era onde a imagem de uma pessoa pode sair muito arranhada com uma informação distorcida dessas. Sai informação em blogs, em redes sociais etc. Não conheço esse jornalista, não tenho nada contra, mas ele não pode publicar o que quer. Não sou de processar jornalista, mas este caso especifico eu preferi entrar justamente para dar apoio a quem faz um jornalista sério”.
LIGAÇÃO COM O PIAUÍ E PORQUE DEFENDER JIVAGO
O advogado falou ainda de sua ligação com o Piauí e como chegou a ser indicado como advogado de defesa de Jivago Castro. Kakay já foi casado com a filha do ex-governador Petrônio Portela, Sônia Portela, com quem tem dois filhos e conhece muitas autoridades locais, como o deputado federal Paes Landim, o senador Wellington Dias e o ex-senador Heráclito Fortes. “Eu estive em um evento feito por uma família de piauienses e todos estavam sensibilizados com Jivago, a dona Bizet (Castro, empresária, mãe de Jivago) e a família toda. Foi então que eu fui procurado e aceitei. Outras pessoas me disseram do que estava acontecendo e me propus a ajudar. Não tem nada a ver com honorários, mas sim com o respeito que eu tenho por pessoas desse estado”.