Publicada em 16 de Junho de 2015 �s 15h50
A Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) realizou, nesta manhã desta terça-feira (16), um evento para tratar das obras inacabadas que estão sendo construídas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida SUB50 em parceria com as prefeituras Municipais de 51 municípios piauienses. O objetivo é encontrar uma solução para a questão.
Participaram do encontro a diretora geral da ADH, Gilvana Gayoso, a representante do Ministério das Cidades, Maria Aparecida Lobato Monteiro, representantes dos bancos financiadores Família Paulista, Luso Brasileiro e Cobansa; da APPM e das consultorias Salamandra e Construir; além da deputada estadual Flora Isabel; prefeitos, assistentes sociais e técnicos da Agência de Desenvolvimento Habitacional. “Queremos resolutividade do problema”, disse a diretora geral da ADH, Gilvana Gayoso.
Na ocasião, foi apresentado um relatório individual de cada um dos municípios que se encontram com obras paradas. Os motivos vão desde o não repasse de verbas aos construtores, falta de urbanização do terreno, regularização fundiária da terra, entre outros.
Segundo a representante do Ministério das Cidades, Maria Aparecida Lobato, o risco desses municípios não serem contemplados com outros programas de habitação é muito grande, caso não venham cumprir com suas obrigações junto ao Ministério das Cidades. “O Minha Casa, Minha Vida 3 será lançado no próximo semestre e quem estiver irregular, vai ficar de fora”, acrescentou o assessor técnico da ADH, João Filho.
Já o secretário de Habitação do município de Campo Maior, Mário Rogério Loiola pediu aos organizadores da reunião que todos os prefeitos assinassem um documento garantindo a conclusão dessas casas. “As famílias não querem saber de quem é a culpa, querem um teto para morar porque aguardam há muito tempo”, declarou.
Gilvana Gayoso revelou que os prefeitos vão receber os encaminhamentos e em seguida serão convocados individualmente para resolver caso a caso com as consultorias Salamandra e Construir. “Nosso único objetivo é garantir uma moradia digna para as famílias piauienses”, finalizou a diretora geral da ADH.