Nilton Cesar Silva Aguiar foi condenado pelo Justiça a 24 anos, 11 meses e 16 dias de prisão pelo assassinato do policial militar Erisvan Mesquita Silva, morto a tiros no 23 de novembro de 2015. O PM levava um malote de dinheiro que pertencia a uma rede de postos de combustível quando sofreu a tentativa de assalto. A sentença foi proferida no último dia 6 de março. A defesa do condenado não foi encontrada para comentar a decisão.
A juíza Junia Maria Feitosa, da 4ª Vara Criminal de Teresina, determinou ainda que o condenado não deverá ser colocado em liberdade e que poderá recorrer da sentença estando preso. Nilton Cesar também deverá pagar as custas processuais.
“Assim, fixo a pena do réu Nilton Cesar Silva Aguiar, quanto ao crime de latrocínio (art. 157, §3º, in fine, do CP) em 26 (vinte e seis) anos e 3 (três) meses de reclusão e 263 (duzentos e sessenta e três) dias-multa, na razão unitária de 1/30 do valor de um salário mínimo vigente à época dos fatos, corrigida monetariamente, observado o disposto no art. 60 do CP, devendo ser paga no prazo de 10 dias, após o trânsito em julgado, nos termos do art. 50 do CP”, diz trecho da decisão. Como o condenado está preso um ano e três meses, esse tempo foi deduzido da sentença final.
Durante o julgamento, o Ministério Público acusou Nilton Cesar de, na companhia de outro homem não identificado, ambos em uma motocicleta, abordaram o policial militar que transportava R$ 39 mil em dinheiro. A abordagem aconteceu no cruzamento das Avenidas Barão de Gurguéia com Gil Martins. O policial, percebendo a ação, sacou uma arma de fogo e começou a trocar tiros com o Nilton César, mas também foi atingido morreu.
O então suspeito fugiu e se escondeu um apartamento próximo ao local do latrocínio. Os policiais militares que estavam em perseguição ao réu, chegaram ao apartamento, entraram no imóvel deram voz de prisão em flagrante.